quinta-feira, 3 de abril de 2014

SÓ PARA FRUIR..

LITERATURA AFRICANA

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EM DIA COM O VESTIBULAR



Inovação nos vestibulares




As mudanças nos gêneros das redações e nas leituras obrigatórias de alguns dos principais vestibulares do país têm inovado. Já não podemos afirmar que a Educação continua uma mesmice. O candidato deve estar, mais do que nunca, atento a essas mudanças para não correr o risco de ficar alheio ao que foi exigido no momento da prova. Um exemplo é a UFRGS que inclui até a leitura de uma obra sonora.
Fiquem atentos pessoal!


31/03/2014 11h35 - Atualizado em 31/03/2014 11h38

PELA 1ª VEZ UFRGS INCLUI DISCO ENTRE LEITURAS OBRIGATÓRIAS PARA VESTIBULAR

 

Álbum ‘Tropicália ou Panis et Circenses’ é marco de movimento musical.
Lídia Jorge, Tabajara Ruas e Sergio Faraco também foram selecionados


Álbum Tropicália ou Panis et Circenses está entre leituras obrigatórias do vestibular da UFRGS (Foto: Reprodução)

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (31) divulgou nesta segunda-feira (31) a lista das leituras obrigatórias para o Vestibular 2015. Pela primeira vez, os candidatos terão de fazer a “leitura de uma obra sonora”, o álbum Tropicália ou Panis et Circenses, marco do movimento musical que alçou Caetano Veloso, Gilberto Gil, Os Mutantes e outros então jovens compositores à condição de vanguarda da música popular brasileira.
Os demais autores selecionados foram a escritora portuguesa Lídia Jorge, com a obra “A noite das mulheres cantoras”; e os autores gaúchos Tabajara Ruas, com o livro “O amor de Pedro por João”, e Sergio Faraco, com o livro de contos “Dançar tango em Porto Alegre”. É a primeira vez que esses títulos entram na lista.
As obras “Terras do Sem Fim”, de Jorge Amado, “Boca de Ouro”, de Nelson Rodrigues, “As Parceiras”, de Lya Luft, “O Guardador de Rebanhos”, de Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa), “Memórias de um Sargento de Milícias”, de Manuel Antônio de Almeida, e “Esaú e Jacó”, de Machado de Assis, também foram escolhidas. Ainda serão obrigatórias as leituras de uma seleta de Gregório de Matos Guerra e de 12 contos de Murilo Rubião.
Fonte: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2014/03/pela-1-vez-ufrgs-inclui-disco-entre-leituras-obrigatorias-para-vestibular.html


AS NOVIDADES NA LEITURA DO VESTIBULAR DA UFRGS
A Noite das Mulheres Cantoras
Gênero: romance

Sinopse - A Noite das Mulheres Cantoras - Lídia Jorge

Há uma pergunta que percorre este romance de Lídia Jorge, da primeira à última página: quantas vítimas se deixam pelo caminho para se perseguir um objetivo? A ação do romance decorre no final dos anos 80 do século XX e invoca um tema de inesperada audácia - o da força da idolatria e a construção do êxito -, visto a partir do interior de um grupo 21 anos mais tarde, na forma de um monólogo. Como é habitual na obra da autora, a questão social é relevante - a força do todo e a aniquilação do indivíduo perante o coletivo são temas presentes neste livro. Mas aqui, tratando-se de um grupo fechado e dominado pela música, a parábola social submerge perante a descrição de um ambiente de grande envolvimento humano e de densidade poética. Servido por uma narrativa ao mesmo tempo rude e mágica, A Noite das Mulheres Cantoras propõe a quem o lê a história de seis figuras que passam a viver para sempre no nosso imaginário. A história de amor comovente que une as duas personagens principais, Solange de Matos e João de Lucena, é, por certo, um daqueles episódios que iluminam a realidade, e torna a grande literatura sobre a vida de hoje indispensável, com os ingredientes próprios da cultura dos nossos dias. 

A Noite das Mulheres Cantoras - Lídia Jorge
fonte:http://www.skoob.com.br/livro/261533-a_noite_das_mulheres_cantoras




O Amor de Pedro por João
Gênero: romance

Nos anos de chumbo, exílio é palavra corrente. Muitos são os que vivem o drama de deixar o Brasil, perseguidos pelos agentes da ditadura. Gente incomum nos ideais, mas simples nas emoções. Gente como os personagens de O AMOR DE PEDRO POR JOÃO, de Tabajara Ruas, que ganha nova edição pela Record. O livro mostra o outro lado da militância política: a solidão, tão contundente quanto a ponta dos fuzis; a esperança, única arma capaz de resistir à poderosa máquina repressora; e o carinho, ungüento para as feridas da luta.
Como tantos brasileiros, os protagonistas de O AMOR DE PEDRO POR JOÃOprocuram abrigo, inicialmente, no Chile socialista de Allende. Afugentados pela revolução de Pinochet, são obrigados a partir para um novo exílio na Europa. Não há no romance dimensões heróicas — no meio dos conflitos, os personagens, apesar da truculência da perseguição, encontram tempo para venturas e desventuras românticas. Dramas e fugas para o exílio, para a insanidade ou para a morte dividem espaços com momentos de esperança, risos e solidariedade.
O AMOR DE PEDRO POR JOÃO é o segundo romance de Tabajara Ruas. Escrito em Copenhague, durante o exílio imposto ao autor pela ditadura militar, utiliza a linguagem cinematográfica em toda a sua agilidade e fragmentação. O primeiro, A região submersa, foi publicado em Portugal e na Dinamarca, no final dos anos 1970. Seguiram-se Os varões assinalados (1985), Perseguição e cerco a Juvêncio Gutierrez (1990), Netto perde sua alma (1995), O fascínio e o ensaio A cabeça de Gumercindo Saraiva, com Elmar Bones (1997, ambos editados pela Record). Quase toda sua obra já foi publicada no exterior.Netto perde sua alma e O fascínio estão sendo adaptados para o cinema.
Tabajara Ruas, gaúcho de Uruguaiana, é escritor, tradutor e roteirista de quadrinhos, televisão e cinema. Participou, entre outros filmes, de Kilaso mau da fitaAnahy de la Misiones e O dia em que Dorival encarou a guarda. Publicou, em diversos jornais, o folhetim A segunda existência de Terry Lennox. Estudou Arquitetura na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e na Kongeligkunstdami, em Copenhague.
Entre 1971 e 1981, foi exilado e morou em diversos países: Chile, Argentina, Dinamarca e Portugal. Colaborador de jornais e revistas do Brasil e autor de mais de uma dezena de especiais para a TV, recebeu prêmios nos Festivais de Locarno, Biarritz e Lisboa. Atualmente trabalha como publicitário, tendo conquistado diversos prêmios nacionais.
Internet:
www.zh.com.br/especial/especial7/pagina1.htm 



Livros Dancar Tango Em Porto Alegre [Pocket] - Faraco, Sergio (8525409391)
Gênero: contos

Sinopse - Dançar Tango em Porto Alegre - E Outros Contos Escolhidos - Sérgio Faraco

Considerado um dos maiores contista gaúchos da atualidade, Sérgio Faraco é autor de contos que “chegam a doer na sensibilidade do leitor”, como aponta Almeida Fischer. Os problemas, as angústias e as frustrações do ser humano são temas recorrentes nestes contos escolhidos.

Obra com texto integral.

Dançar Tango em Porto Alegre - E Outros Contos Escolhidos - Sérgio Faraco

fonte: http://www.skoob.com.br/livro/25679-dancar_tango_em_porto_alegre
Dançar tango em Porto Alegre, que toma o título de um dos contos eróticos mais bem realizados da literatura brasileira, divide-se em três partes. A primeira reúne textos de cunho regional, de natureza telúrica, em que a presença da campanha gaúcha se evidencia pelo caráter fronteiriço das histórias contadas. Há, nesses contos de recorte realista, a revelação de uma sintaxe cultural que articula, a seu modo, os componentes brasileiros e platinos, deixando claro que a literatura dá forma a uma visão de mundo intrínsecamente formada pelo contexto histórico e social. E também pelo antropológico, eis que as personagens de Sérgio Faraco agem segundo uma lógica também fronteiriça, produto de uma cultura brasileira extremamente diferenciada, urdida nos séculos de convívio com a cultura platina. E entram aí os mitos, os arquétipos, os modelos de comportamento que se formam na vida social. E que se transculturam, para usar uma expressão do crítico uruguaio Ángel Rama, ao referir-se ao processo de transformação por que passam as literaturas quando emigram de um sistema cultural para outro.